Quando trocar os pneus do carro?

Pneus velhos ou carecas são vistos como um grande problema para a segurança de motoristas e passageiros, assim como de todas as pessoas fora de um carro.

Se já não fosse o bastante, assim que ultrapassam seu limite de durabilidade, muitos começam a apresentar riscos elevados como derrapagem, podendo, não só levar a multas, como até mesmo batidas e acidentes no trânsito.

Não dá, não é mesmo? Sabendo disso, é essencial saber quando é a hora certa de trocar os pneus do carro.

Pode até parecer algo simples, mas uma boa parte dos condutores adiam as revisões do veículo em razão da rotina agitada ou mesmo por não observarem sinais clássicos envolvendo outras peças do seu automóvel.

Contudo, é de responsabilidade de cada motorista estar atento aos diversos equipamentos relacionados à sua e a segurança de todos nas rodovias, especialmente os pneus.

O tempo de vida útil deste componente depende de inúmeras variáveis, desde os hábitos no volante, até a escolha da marca ideal.

Porém, uma coisa é certa: o próprio pneu dá indícios de quando é o momento de realizar esta troca. Quer saber quais são eles? Continue a leitura e tire todas as suas dúvidas!

1. De olho no marcador TWI

Não sabe o que é marcador TWI? Ele nada mais é que um indicador de desgaste presente em todos os pneus.

A depender dos modelos, ele pode vir acompanhado das letras TWI (Tread Wear Indicator ou Indicador de Desgaste do Pneu, em tradução para o português).

Inclusive, em alguns casos, ele pode ser representado por um triângulo gravado nos sulcos do pneu – canais localizados no sentido tangencial da banda de rodagem.

Além disso, ele tem uma função bem simples: assim que o desgaste do pneu chega até a marca, está na hora de trocá-lo.

Sendo assim, é importante estar atento a estes sinais para verificar se já há desgastes no indicador TWI.

2. Atenção ao prazo de validade

A vida útil de um pneu está relacionada a diversos aspectos, como os hábitos do motorista no volante, o modelo oferecido pela fabricante e a fatores externos, como o tipo de estradas que o veículo percorre.

De modo geral, motoristas que conduzem um veículo de forma mais agressiva. Isto é, com fortes frenagens e acelerações, tendem a gastar mais a borracha.

Por outro lado, para condutores que mantêm uma velocidade constante, mais suave, além de evitar ao máximo paradas bruscas com o carro, costumam estender o tempo de vida útil dos pneus.

Estradas feitas de paralelepípedos e terra, por exemplo, também podem diminuir a validade do produto.

Já para os motoristas que trafegam por vias asfaltadas e com poucos buracos, a tendência é de que não precisem gastar tão cedo com um novo jogo de pneus.

No geral, o prazo estipulado pelas fabricantes é de cinco anos. Mas, em razão dos diversos fatores que prejudicam a durabilidade do produto, esses dados são usados apenas como referência.

3. Envelhecimento dos pneus

Pneus são componentes do carro expostos a condições externas adversas, como terrenos íngremes, altas temperaturas, diferenças de pressão, e assim por diante.

Pensando nestes motivos, é difícil determinar quanto um pneu, de fato, poderá durar.

Contudo, sinais de envelhecimento podem ajudá-lo a se orientar quando este prazo se aproxima.

Geralmente, os primeiros sinais de envelhecimento estão relacionados a deformações e fendas na borracha, prejudicando o desempenho do carro, além de aumentar os riscos de acidente.

É daí, então, que surge a necessidade de sempre estar atento aos pneus e substituí-los assim que algum desgaste for encontrado.

4. Bolhas, cortes ou furos nos pneus

Bolhas em pneus não são apenas uma questão estética.

Assim que elas surgem, é provável que já exista um rompimento das fibras internas do componente.

Ou seja, apenas uma camada de borracha está segurando o ar em seu interior, trazendo grandes riscos à segurança dos passageiros.

Em relação aos cortes e furos, não é incomum que motoristas tenham o hábito de ir até uma oficina para reparar este problema.

No entanto, tal prática não é nada recomendada, especialmente quando o veículo apresenta danos na lateral.

De acordo com fabricantes, a prática não traz nenhum tipo de segurança quando feita nestas regiões, o que implica na troca do mesmo.

Para completar, a banda de rodagem é outro item que possui um limite de reparações.

5. Rompimentos

Enquanto os outros sinais estão ligados a observar a qualidade da borracha, este se trata de um problema emergencial.

Para condutores que trafegam diariamente em solos irregulares, os pneus podem se romper e até mesmo furar.

Nestas situações, o melhor a ser feito é procurar uma oficina o mais rápido possível,

visto que pneus murchos podem causar problemas de balanceamento e alinhamento de rodas e aumentar o risco de batidas e colisões.

6. Teste da moeda

Se o seu automóvel não possui o TWI gravado para indicar o desgaste dos pneus, uma boa ideia é realizar o teste da moeda. E o melhor de tudo, ele é bem simples!

A borda amarela da moeda tem aproximadamente 1,6 mm, a altura mínima que os sulcos dos pneus devem ter.

Para fazer este teste, basta inserir a moeda de 1 real nos sulcos e, caso a borda amarela fique visível, é um forte indicativo de que o pneu já precisa ser trocado.

Como diminuir o desgaste dos pneus?

O atrito constante entre borracha e asfalto provoca um grande desgaste para o pneu.

Contudo, mesmo que este seja um problema inevitável, uma série de medidas podem ser adotadas para que esse desgaste diminua, o que aumentará a durabilidade das peças.

Quer saber quais são elas? Confira!

1. Evite a sobrecarga

O transporte contínuo de cargas pesadas aumenta em muito o desgaste dos pneus.

Isso porque, a sobrecarga acaba forçando o automóvel contra o chão, aumentando o atrito entre o solo e a borracha.

Sendo assim, evite ao máximo carregar pesos extras e que não sejam necessários durante a viagem,

o que inclui bagagens deixadas no carro, sacolas e bolsas do mercado, caixotes, entre muitos outros.

Se não bastasse, a situação fica ainda pior quando isso afeta o consumo de combustível.

– Que tal dicas para economizar na estrada? Leia o artigo completo sobre Como economizar com combustível!

2. Calibrar os pneus a cada 15 dias

Calibrar os pneus é sempre uma boa ideia se o objetivo é diminuir o desgaste das peças.

Ao manter a calibragem dos pneus em dia, você também economiza nos custos com combustível, pois exige menos esforço para rodar.

Fora isso, recomenda-se fazê-lo a cada 15 dias.

3. Faça um rodízio dos pneus a cada 10 mil KM

Outra forma de diminuir o desgaste dos pneus é fazer o rodízio a cada 10 mil KM percorridos.

Esta prática é recomendada em resposta a má distribuição de peso e as condições de trajeto que o condutor realiza diariamente,

muitas vezes fazendo um pneu se desgastar mais do que os outros.

Assim, colocar os pneus que estavam no eixo traseiro para o eixo frontal, e os do lado direito para o lado oposto,

permite um desgaste a um nível menos acentuado.

Por isso, a recomendação é que esta medida seja feita a cada 10 mil quilômetros rodados, o tempo ideal para a troca das rodas.

4. Alinhamento e balanceamento do carro

Entre as práticas bem conhecidas dos motoristas, o alinhamento e balanceamento de rodas também ajudam a reduzir o desgaste dos pneus.

Uma medida ainda mais fácil do que as anteriores, para fazer isso, basta um teste simples: em uma pista reta,

observe se o veículo possui uma tendência maior para um dos lados, mesmo se o volante estiver bem acentuado ou se o mesmo vibra em velocidades um pouco mais altas.

5. Evite dirigir agressivamente

O risco de colocar a sua e a vida de todos que você ama em risco não valem a pena essa atitude.

Além disso, acelerar e frear de forma brusca também aumentam o desgaste dos pneus.

Sendo assim, respeite as regras de trânsito e dirija com tranquilidade apostando em uma direção mais defensiva,

o que não só aumentará a vida útil dos seus pneus, como também a sua segurança nas estradas. Que tal?

Conclusão

Agora que você já sabe como identificar um pneu gasto e o que fazer para reduzir este problema,

a médio e longo prazo, anote todas as dicas para aumentar a conservação dos pneus do seu carro.

Algumas dicas simples podem ajudá-lo a evitar esse problema e até mesmo reduzir as chances de acidente.

Tudo a ser feito é verificar os pneus com frequência e mantê-los sempre calibrados.

Inclusive, é importante que a calibração seja feita de acordo com as condições apontadas pelo fabricante.

E aí, essas dicas te ajudaram a saber quando trocar os pneus?

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