Óleo do motor: diferenças e tipos de óleo
O óleo do motor é um item indispensável para o bom funcionamento dos veículo e a conservação de suas peças.
Afinal, ele é como se fosse o sangue do carro.
Contudo, você sabe as diferenças entre os diversos tipos de lubrificantes?
É muito importante estar atento aos produtos que utiliza na hora de fazer a troca.
Isso porque, os componentes do óleo, o grau de resistência a oxidação e a sua viscosidade influenciam de forma direta no desgaste e desempenho do motor.
Então, será verdade que óleo de motor é tudo a mesma coisa? Certamente você já ouviu isso em algum lugar, não foi?
No entanto, saiba que cada produto possui sua própria tecnologia, de acordo com o tipo de motor. Inclusive, alguns foram desenvolvidos nacionalmente para carros flex.
Daí você já sabe, não é? A única semelhança está na fórmula: ambos podem ser minerais, sintéticos ou semi-sintéticos (assintéticos).
Portanto, com o uso inadequado dos óleos, além de prejudicar o desempenho do veículo nas estradas, a vida útil também é afetada.
E aí, quer saber as principais diferenças entre os óleos de motor, além dos problemas que podem surgir se não for dada a devida atenção para a saúde do seu carro?
Acompanhe!
Os tipos de óleo de motor
Afinal, se existe uma variedade de lubrificantes para carros no mercado, é porque cada um deles têm sua própria utilidade, certo?
Muitos estão relacionados ao uso que os motoristas fazem no carro, às singularidades de cada motor ou até mesmo à idade do veículo.
Basicamente, eles têm como função impedir que o atrito entre as peças metálicas crie resistência, fazendo superaquecer mais do que a combustão.
Saber o óleo de motor adequado para o seu veículo é essencial para manter as peças sempre lubrificadas e evitar danos às mesmas.
Aliás, com o uso correto, até mesmo o consumo de combustível se torna menor.
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No geral, existem duas classificações para cada óleo: uma relacionada às características, como temperatura e viscosidade, e a outra à origem do material.
Para diferenciar cada um deles, é muito importante checar o rótulo, visto que todos eles possuem uma mesma cor antes de serem usados.
Antes de tudo, é preciso entender a origem do óleo:
1. Óleo sintético
Como o próprio nome sugere, o óleo sintético é um produto totalmente desenvolvido em laboratório.
Sua principal característica é a alta resistência a grandes quilometragens.
Ou seja, é o mais indicado para veículos novos e automóveis que costumam percorrer grandes distâncias.
Fora isso, é também o que possui maior durabilidade, visto que a sua troca deve ser feita somente após os 15 a 20 mil KM rodados.
Contudo, é muito importante saber que ele não é indicado a todos os veículos.
Sendo assim, verifique sempre o manual de instruções para saber o produto correto antes de fazer a troca de óleo do motor.
2. Óleo mineral
Derivado do petróleo, o óleo mineral recebe um tratamento antes de ser extraído.
Dentre outras variedades, ele é o mais econômico, visto que não é necessário gastos elevados de produção.
Diferente do óleo sintético, sua durabilidade é menor: a troca do lubrificante deve ser feita a cada 5 mil KM rodados.
Em razão do preço baixo, é o mais indicado para modelos de carro mais antigos, onde é exigida uma frequência maior da troca de óleo.
Além disso, o óleo mineral não possui a mesma eficácia em comparação a limpeza de borra de outros tipos de óleo de motor.
Obviamente, se usado na viscosidade certa, isso não é um problema, principalmente para os motoristas que já têm o hábito de trocar os filtros regularmente, o que é fundamental para não acumular impurezas.
3. Óleo assintético (semi-sintético)
O óleo de motor assintético é uma solução composta pelo óleo mineral e sintético, tendo como resultado um meio termo entre os dois.
É indicado para motores que são lubrificados da melhor forma por óleos derivados do petróleo,
mas que necessitam dos benefícios que só estão disponíveis em produtos desenvolvidos em laboratório.
Fora isso, é comum associá-lo ao uso em caminhonetes, no qual são fabricados motores mais potentes e fortes, além de trabalharem melhor com a viscosidade do óleo natural e serem beneficiados pela base sintética na limpeza de borra.
Quanto aos carros, o ideal é seguir o manual do fabricante, especialmente em relação aos modelos mais novos.
Se o veículo é antigo e você já perdeu o manual, é muito importante conversar com um mecânico para decidir qual o melhor óleo de motor usar.
Entenda o que é a classificação de viscosidade
A classificação de viscosidade segue uma relação numérica com base em uma tabela da Sociedade de Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos (SAE).
Quanto maior a viscosidade do óleo do motor, menor é o seu número e vice-versa.
Assim, um produto classificado como 5, terá uma viscosidade mais fluida do que lubrificantes classificados como 30.
Mas, e quanto aqueles com dois números na embalagem, divididos pela letra W? Na composição destes, são usados óleos de um tipo chamado multiviscosidade.
O “W” encontrado entre os dois números vem da palavra Winter, que em português significa inverno.
Quanto ao número anterior a letra, ela representa o índice de viscosidade do produto em relação ao mesmo em temperatura ambiente.
O número seguinte, diz respeito a viscosidade com o motor aquecido.
Para simplificar: um óleo 5w30 é mais líquido em comparação a um óleo de motor 20w30.
Porém, ambos têm a mesma viscosidade quando o motor é ligado.
Essa característica permite que cada óleo responda melhor aos variados tipos de motor.
Por isso a necessidade de seguir à risca as recomendações do fabricante.
A variedade de multiviscosidade está presente em todos os tipos de óleo de motor.
No Brasil, a continuidade do uso desses produtos é por ele ser mais ameno na hora de dar a partida, além de sustentar bem o desempenho nas altas temperaturas do país.
Principais siglas encontradas na embalagem dos lubrificantes
Além do indicador de viscosidade, outras siglas ajudam a identificar aspectos importantes do óleo de motor. Como, por exemplo:
⦁ API (sigla para Instituto Americano de Petróleo): a API indica o nível de desempenho do produto. Diferente do indicador W, a escala é dividida entre duas letras. A primeira (letra S) sugere que o óleo foi desenvolvido para motores a combustão, quanto às seguintes (J, L, M ou N) sugere a sua geração – quanto maior a letra, mas avançado o produto é;
⦁ JASO (sigla para Organização Japonesa para Padrões de Automóveis): de forma similar a API, a JASO é um indicativo de desempenho dos óleos lubrificantes, sendo bastante utilizado como padrão para modelos de bicicletas JASO MA1/MA/MA2/MB, entre outras;
⦁ SAE (sigla para Sociedade de Engenheiros Automotivos): como citado, a classificação de viscosidade para os variados tipos de óleo de motor;
⦁ ACEA (sigla para Associação dos Construtores Europeus de Automóveis): como a API, a ACEA indica o nível de desempenho do óleo utilizado no veículo. Entre as classificações:
⦁ ACEA A/B: para motores a gasolina e diesel;
⦁ Classe E: motores a diesel de operações pesadas (caminhões);
⦁ C: para motores a diesel e gasolina com filtro de partículas.
É importante notar que as principais informações a considerar são o índice de performance e a viscosidade do produto. Portanto, vale sempre dar aquela checada no manual do veículo.
Qual o prazo correto para trocar o óleo do motor?
A princípio, basta seguir o manual de instruções. Porém, é muito importante considerar a observação do carro a uso severos.
Isto é, veículos que rodam pouco, impedindo que o motor atinja a temperatura ideal de funcionamento.
Em geral, diz muito sobre carros que sofrem paradas frequentes em engarrafamentos,
pelo uso constante em marcha lenta ou mesmo veículos que trafegam por estradas empoeiradas de minério, terra ou areia.
Quanto a estes, a troca do óleo do motor deva ser feita em prazos menores, de preferência metade do que é indicado pelo fabricante.
Além disso, o filtro do ar também deve ser trocado, já que o óleo velho pode contaminar o novo produto.
Aliás, vale lembrar que existem lubrificantes desenvolvidos somente para motores que já estão muito rodados (alta quilometragem).
Conclusão
É muito importante trocar o óleo no tempo certo.
Caso contrário, o produto perderá suas propriedades e lubricidade.
Inclusive, negligenciar o procedimento pode trazer resultados ainda piores: como acúmulo de sujeira pelo uso excessivo do mesmo fluido ou até mesmo o travamento do motor.
Com todas as dicas, agora ficará mais fácil escolher um produto que seja realmente eficaz para o seu veículo, não acha?
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