7 coisas que você precisa saber sobre troca de óleo

A troca do óleo do motor é uma das práticas de manutenção preventiva mais importantes de um veículo.

Afinal, é essa substituição que irá assegurar que o carro sempre rode em um bom estado.

A razão disso é bem simples: além de prolongar a vida útil das peças e componentes do automóvel, reduzindo o atrito entre cada um deles,

o lubrificante também ajuda no resfriamento do propulsor do veículo.

Embora seja bem fácil, é preciso saber que a troca requer uma série de cuidados.

Isso porque, quando não feita dentro do prazo recomendado pela fabricante, o risco de danificar o motor é alto.

Em alguns casos, isso pode até mesmo levar a fundição do motor. Portanto, o prejuízo é certo!

Com a grande variedade de produtos e informações divergentes sobre o assunto, é muito provável que esse tema te deixe um pouco confuso, não é?

Para te ajudar com isso, reuni neste artigo 7 coisas importantes que você precisa saber na hora de trocar o óleo do carro.

Afinal, qual o óleo indicado para o seu veículo? Qual o momento certo de fazer a substituição?

É aconselhável ou não usar aditivo? Para descobrir estas e outras respostas, continue lendo!

1. Troque o lubrificante no prazo certo

O prazo de troca dos lubrificantes varia de modelo para modelo.

Portanto, o indicado é sempre checar o manual do carro, onde é possível encontrar tal informação.

Normalmente são colados adesivos no pára-brisa do carro, indicando a quilometragem ideal para o procedimento.

Outra dica interessante também é adicionar um lembrete no celular para evitar qualquer problema.

A recomendação é realizar a substituição do óleo a cada 10 e 15 mil quilômetros rodados.

Porém, é importante saber que este tempo pode ser reduzido, especialmente em condições adversas de uso, como trafegar em trânsito ruim ou em altas temperaturas.

Além disso, a troca do filtro deve ser feita sempre que houver a troca do óleo do motor, evitando que o acúmulo de impurezas do antigo lubrificante danifique a engrenagem.

Portanto, assim que identificou o prazo correto para trocar o óleo do motor, não caia no esquecimento!

2. Usar aditivos no óleo? É jogar dinheiro fora

Usar ou não aditivos? Esse é um tema complexo!

Aliás, é bem provável que você já tenha escutado essa pergunta toda vez que vai ao posto ou à oficina realizar a troca do óleo do motor, não é?

Mas, além de comprometer as propriedades do óleo lubrificante, o mesmo já possui em sua composição um pacote de aditivos.

De acordo com uma resolução da Agência Nacional de Petróleo (ANP),

as marcas de aditivos vendidas nacionalmente têm a obrigatoriedade de colocar nas embalagens a informação de que produtos como esse não são essenciais.

Adicionar aditivos ao óleo do motor, pode resultar na formação de depósitos.

Se o veículo estiver dentro da garantia, a prática pode até mesmo levar a perda dela.

Isso acontece, devido ao aumento da viscosidade em conjunto com as impurezas já existentes.

O ideal é sempre utilizar produtos específicos para o seu carro e recomendados pelo proprietário,

pois neles já estão incluídos os aditivos certos e a dosagem adequada.

Os próprios fabricantes também desaconselham a adição de aditivos no lubrificante. Afinal, eles já vêm incluídos de fábrica.

Outro ponto a ser lembrado é destacar que os melhores óleos já atendem as necessidades que se esperam de um bom produto.

Por isso, não faz sentido algum incluir algo a mais.

3. Use sempre o óleo certo para o seu carro

Nada de perguntar ao frentista ou usar qualquer tipo de óleo no seu veículo, as chances de você estar fazendo um mau negócio são altas.

Para encontrar o melhor produto para o seu veículo, consulte o manual de instruções, que traz informações adicionais sobre as propriedades do lubrificante e a viscosidade recomendada.

Os fabricantes investem pesado em estudos e novas tecnologias para o desenvolvimento de um lubrificante capaz de potencializar a performance dos motores.

Se não houver opção e você precisar usar outra marca para fazê-lo, leia atentamente as especificações na embalagem.

Devem ser do mesmo óleo de motor indicado pelo fabricante do automóvel.

Ao todo, os lubrificantes são classificados de 3 formas:

⦁ Mineral: além de ter um custo mais baixo, é considerada a opção mais tradicional do mercado, sendo bastante utilizada em modelos de carro mais antigos. Por ter uma durabilidade menor, o indicado é realizar mais trocas;
⦁ Sintético: além de uma eficiência maior, é indicado para veículos com uso constante e que passam boa parte no trânsito. Comparado ao mineral, o preço é mais elevado;
⦁ Semi-sintético: utiliza componentes do óleo sintético com propriedades do óleo mineral. É uma opção intermediária, tanto pelo preço quanto pela durabilidade.

O correto é nunca misturá-los. Mas em situações de emergência, quando o mesmo lubrificante não está disponível, marcas diferentes podem ser utilizadas.

O melhor de tudo é que todos tenham a mesma base, viscosidade e grau API e SEA. Caso contrário, isso afetará a eficiência da lubrificação e até causará danos ao motor.

4. Troca por sucção (sistema a vácuo)

A agilidade tornou-se o principal cartão de visita das trocas de óleo por sucção. Isso é tanto que até as autorizadas já prestam este serviço.

Diferente da prática tradicional, o sistema a vácuo não leva mais que 5 minutos para estar pronto, contra os 20 minutos exigidos pelo primeiro exemplo.

Enquanto muitos profissionais não condenam a prática, a grande maioria concorda que a técnica exige muito cuidado.

A sucção de óleo pela vareta de nível deixa uma quantidade residual de óleo do motor presa no filtro.

Nesse caso, o melhor é fazer a sucção pelo bujão do cárter ou pelos métodos convencionais.

Além disso, a prática deve ser feita com o motor quente, visto que a viscosidade do fluido diminui e ele é sugado com mais facilidade.

Sempre que realizar a substituição do produto, mantenha o carro ligado por pelo menos 10 minutos.

Aliás, é importante ficar atento à vareta de sucção, que além de suja, pode contaminar outros componentes ao longo do caminho.

Uma boa dica para evitar estes problemas, é alternar entre a troca por sucção e gravidade.

No entanto, lembre-se de que modelos novos já não são fabricados com o bujão na parte inferior do cárter, de modo a evitar danos que gerem vazamentos.

Nestes casos, a substituição só pode ser feita na concessionária com equipamentos certificados pela marca.

5. Óleo bom é aquele que não baixa o nível, não precisa de reposição e não fica preto… Será mesmo?

Durante o uso do carro, é natural que o lubrificante abaixe o nível.

Isso acontece porque quando o pistão é lubrificado, uma pequena quantidade de óleo queima junto do combustível.

Porém, a redução nem mesmo chega a ser considerável.

O motorista deve ficar atento, caso o nível do óleo apresente uma grande variação.

Nestes casos, isso pode ser reflexo de vazamento ou um problema mecânico ainda mais complexo.

Ao contrário do que muitos pensam, a tonalidade escura do óleo, indica que ele está cumprindo bem a sua função: a de remover as impurezas presentes no motor.

Por isso, a troca do lubrificante deve ser constante.

6. Deixar pingar o óleo no motor? Melhor evitar

Nesse caso, o óleo lubrificante afeta as áreas mais críticas do motor, como câmara de combustão, velas de ignição e catalisador.

Além disso, as consequências de fazer isso são inúmeras, desde danos a esses componentes até a perda completa de certas peças.

Inclusive, do próprio motor.

Muitas vezes, além de aumentar os gastos com combustível, isso também pode elevar os custos com reparos e outros consertos.

7. Vai trocar o óleo? Não esqueça do filtro

Agora que você já sabe os melhores produtos e os prazos corretos para trocar o óleo do motor, é muito importante considerar um outro aspecto, dessa vez em relação ao filtro.

Trocar frequentemente o lubrificante traz o desgaste dessa peça tão importante.

Além disso, vários especialistas recomendam as trocas simultâneas, visto que o novo produto pode carregar as impurezas retidas para dentro do motor.

Para evitar que problemas como esse aconteçam, a dica é sempre substituir o filtro assim que ocorre uma nova troca do óleo.

Dessa forma, você garante que o desempenho do motor esteja sempre acima da média, que tal?

Conclusão

Checar o nível do óleo no filtro parece coisa simples, mas não é.

Levando em conta as consequências graves que podem influenciar no desempenho do veículo, o melhor a se fazer é contar com o apoio de um profissional.

Muitas vezes, as medições acontecem às pressas, não ficando claro a hora certa para trocar o óleo do motor.

Sendo assim, um mecânico da sua confiança pode ser a solução para este problema.

E aí, viu só como a adoção de algumas práticas e o uso adequado do veículo pode tornar um bicho de sete cabeças em algo bem mais simples? Aliás, aqui vai uma outra dica.

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