Como calcular a desvalorização e depreciação de um carro

Ao comprar ou vender um carro, o valor é um dos principais pontos a serem considerados.

Mas, assim como o preço tem um peso a mais na hora de fazer a conta, em ambos cenários é importante se atentar a desvalorização do bem.

É inevitável! Até mesmo os carros mais novos desvalorizam a partir do momento em que um novo proprietário o retira da concessionária.

Porém, até modelos lançados em um mesmo ano, podem ter uma desvalorização maior do que outros por uma série de motivos.

Geralmente, a vida útil de um automóvel tem duração estimada de apenas 5 anos.

Por isso, é muito importante ficar ligado a alguns aspectos para evitar situações indesejadas na hora de se desfazer do possante ou adquirir um carro já usado.

Para te ajudar com este cálculo, preparei esse guia com algumas dicas para te auxiliar durante o cálculo de desvalorização e depreciação de um veículo.

Afinal, chega de sofrer pra trocar de carro, não é mesmo?

Vem comigo!

Afinal, como acontece e ocorre a depreciação de um carro?

Ao longo da vida útil de um automóvel, é comum que haja uma desvalorização do veículo.

Isso se deve a inúmeros fatores, sendo, o principal, o desgaste de peças que ocorre pelo uso constante do bem.

Algumas pessoas calculam que um modelo desvaloriza, em média, até 10% do seu valor anualmente.

Porém, se está pensando em comprar ou revender seu veículo, é preciso considerar a tabela Fipe,

que apresenta um indicativo com todos os dados sobre cada modelo, além de auxiliar neste cálculo.

Mas, para calcular o valor exato da desvalorização de um carro, alguns fatores imprescindíveis devem ser analisados, como quilometragem,

tempo de fabricação, modelo (se ele é importado ou nacional), entre outros.

Carros importados têm uma desvalorização maior se comparados aos modelos nacionais. Isso acontece, porque a manutenção das peças tem um custo mais elevado.

Ao comprar veículos importados, a ideia é sempre trocá-los anualmente.

Quanto aos carros nacionais e básicos, especialmente aqueles com poucos quilômetros rodados, a desvalorização tende a ser menor.

Ou seja, mais economia para o seu bolso.

Apenas para se ter uma ideia, automóveis fabricados no Brasil perdem entre 20% e 30% do seu do seu valor comercial em até 2 anos de uso.

Para os modelos importados, essa margem pode chegar aos 50%.

Por isso, antes de comprar um carro, pense se realmente vai valer a pena.

Como calcular a depreciação de veículos na hora da compra

Saber como calcular a desvalorização é essencial para saber como gerenciar, de forma estratégica, a compra e venda de automóveis.

Quer aprender a achar o índice de depreciação daquele carro dos sonhos? Então, continue lendo!

1. Consulte a tabela FIPE

A tabela Fipe foi eleita uma das principais fontes de referência para avaliação do valor de compra e venda de carros no Brasil, com dados atualizados de cada modelo.

Através de um índice que tem como base pesquisas de mercado realizadas pela própria Fundação, por meio dela, fazer o cálculo de depreciação de veículos ficou ainda mais fácil.

Para isso, basta acompanhar mensalmente as variações do valor comercial do veículo.

Após esses dados, você terá um parâmetro sobre a margem de desvalorização, tendo como resultado a taxa de depreciação.

Contudo, é importante saber que ela é apenas uma referência de mercado, não levando em conta as particularidades de cada veículo.

Outros aspectos devem ser considerados.

Fica a dica: se for para vender seu carro usado, que seja com segurança e mais valorizado.

Para isso, utilize a tabela Fipe que é um bom referencial de preço.

2. Considere o modelo do veículo

Alguns modelos desvalorizam mais do que outros.

Para saber se este é o caso do seu investimento, uma rápida pesquisa na Internet ou comparar a depreciação mensal pela tabela Fipe é uma ótima escolha.

Ainda não ficou claro? Considere um exemplo comparando 2 veículos de marcas diferentes.

Um Chevrolet Onix Hatch T2 com câmbio automático e motor 1.4, comprado em janeiro de 2016 por R$ 54.000, dois anos depois (em maio de 2018),

oi avaliado pela Fipe por um valor estimado em R$ 50.000.

Por outro lado, um Citroën C4 Lounge 2.0 com câmbio automático, também comprado no mesmo ano,

teve o valor inicial de compra de R$ 70.000 reduzido para R$ 55.000 na cotação de maio de 2017.

Ao fazer as contas, você pode ver que o Citroën teve uma depreciação de cerca de 22% do seu valor inicial,

enquanto o Chevrolet desvalorizou apenas 8,7% desde a sua compra. Notou a diferença?

Para evitar perdas financeiras grandes, o ideal é investir em modelos mais populares. Isto é, os mais procurados pelos consumidores.

Veículos fabricados em montadoras com forte presença no mercado brasileiro também são uma ótima opção,

visto a desvalorização menos acentuada em razão da disponibilidade de peças e mão de obra capacitada para manutenção.

3. Avalie os opcionais do carro

Opcionais são como o próprio nome sugere.

Ao contrário das modificações, eles são itens adicionais que valorizam, e muito, um veículo.

Como são itens que representam comodidades aos condutores, eles são bastante usados para chamar a atenção dos compradores.

Entre os mais comuns, alguns são indispensáveis:

⦁ Alarmes e dispositivos de segurança: o que reduz a ação de criminosos;
⦁ Freio ABS: aumentam a eficiência e a segurança das frenagens;
⦁ Câmeras e sensores: que não só diminuem o risco de colisões, como também auxiliam durante as manobras;
⦁ Direção elétrica: para uma direção mais suave e econômica;
⦁ Controle de estabilidade: melhoram a performance do carro nas estradas, além de aumentar a segurança;
⦁ Ar-condicionado;

4. Cheque as condições do veículo

Embora as estimativas do mercado ajudem na precificação, é importante saber que cada veículo é único.

Por isso, diversas características podem pesar na hora da avaliação, tanto para aumentar a sua valorização, quanto para uma possível depreciação.

Cuidado para não ir de cara e acabar fechando um mau negócio.

Para evitar que isso aconteça, veja se o veículo passou por modificações em sua estrutura, como em caso de automóveis que receberam a instalação do Kit GNV ou rebaixados.

Diversos procedimentos influenciam no valor do carro, já que são vistos como alterações das características originais.

Neste sentido, eles podem até mesmo perder a sua garantia de fábrica.

Quanto mais um veículo é preservado e mais próximo do seu estado original ele está, melhor será a avaliação – podendo, inclusive, superar a média praticada no mercado.

Sendo assim, veículos que passaram por repintura ou funilaria sofrerão mais com a redução do seu valor de negociação.

E o mesmo vale para o interior: sempre cheque as condições de carpete, estofados, painel e até mesmo a limpeza do automóvel.

Ah, o histórico de manutenção também conta bastante nessa hora, assim você evita levar para casa um veículo com mais problemas do que benefícios.

Aliás, a regra é clara: confira se o antigo proprietário seguiu à risca o calendário de revisões indicado pelo fabricante. Isso traz mais garantia para as negociações.

5. Depreciação de Receita

Além da tabela Fipe, a Receita Federal também possui uma calculadora própria de depreciação de veículos,

apontando para uma desvalorização anual de 20% para carros de passeio.

Porém, isso equivaleria a apenas 5 anos de vida útil, ignorando a realidade dos carros no Brasil.

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores,

em 2019 a idade média dos automóveis circulando no Brasil era de 9 anos e 3 meses.

No fim, para saber o valor de desvalorização do carro, basta fazer uma média entre os resultados obtidos nos diferentes cálculos que mencionei até aqui.

Embora seja trabalhoso, comparar os diferentes métodos é a melhor maneira de se chegar a uma taxa final razoável. Portanto, mãos à obra!

Como efetuar o cálculo de depreciação de veículos?

Para saber a estimativa de vida útil de um carro, tenha como base o cálculo do valor de depreciação de um veículo 0 após 5 anos.

Para isso, basta dividir o valor do bem por cinco (referente a cada ano de uso) e dividir o resultado obtido por 12 (valor de depreciação mensal do bem).

Com o resultado obtido, você saberá exatamente quanto o automóvel desvaloriza a cada mês.

Para simplificar, imagine que um veículo tenha um custo inicial de R$ 45.000.

Ao dividir este valor por 5 (ou seja, cada ano de uso), o resultado obtido será R$ 9.000 por ano de desvalorização.

O próximo passo seria dividir este resultado por 12, onde a resposta é igual a R$ 750,00.

Isso significa que, a cada mês, um carro de R$ 45.000 pode ter uma desvalorização de até R$ 750,00 mensalmente.

Contudo, por serem valores de referência, eles não devem ser usados como regra, já que a desvalorização pode sofrer variações.

Conclusão

Para não perder tanto ao fechar um negócio, invista em modelos mais básicos, sem grandes modificações.

Além disso, realizar muitas alterações pode diminuir as chances de repasse.

Portanto, pense bem antes de realizar pinturas ou adicionar itens muito específicos, atendendo um público bem limitado.

Mesmo com um carro fora de linha, independente da decisão a ser tomada, investir em uma empresa confiável em serviços de assistência 24H é fundamental.

Essa é a melhor maneira de você garantir a proteção do seu bem contra diversos contratempos, seja em casos de pane elétrica, perda de chaves ou até mesmo falta de combustível.

Afinal, para que ficar horas esperando uma ajuda se ela está a poucos passos de você, não é mesmo?

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